Miscelânea

Ô, lá em casa… Sam Heughan

Desde já, aceitando novas inscrições para o programa “Meu Kilt, Minha Vida”. E se você ainda não conhece o Sam ou a série Outlander, clica aqui.

É um prato cheio pra quem gosta das belas paisagens da Escócia, romance, boys chucros, sotaque fofo e kilts.

Todo mundo aproveitou o final de semana? O meu foi aquela coisa de sempre… gordices, biras e Netflix, exceto pelo domingo.

Este não é um blog político e eu não quero criar polêmica, mas como eu conto o que faço no final de semana, não posso deixar de contar que fiz parte dos protestos do dia 15.

É um assunto delicado, por motivos de… política.

Eu fui, porque é incrível que por mais que se arrecade impostos, sempre falta pro básico no Brasil, mas sobra para encher o bolso de poucos.

Governo ou oposição, no final das contas, não importa. Nossos representantes de direita e de esquerda discordam em alguns pontos, mas todos se ajudam e se protegem pra manter a mamata.

Aqui é normal ter obras super faturadas pro amiguinho de alguém levar um por fora. Gabinetes com verbas enooormes e inexplicáveis…

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Então aconteceu que eu fui à manifestação, porque a situação tá complicada e porque eu tô insatisfeita.

O Brasil passou por um bom momento de crescimento anos atrás e agora parou, talvez até volte algumas casas, e eu acho isso preocupante.

Se quiser me chamar de coxinha, beleza. Não acho ofensa, porque é um salgado super gostoso, ok? E só pra constar, eu sou uma coxinha louca para dividir coxinhas com a geral no aeroporto, no shopping, em qualquer lugar.

Povo voando, comprando, fazendo churrasquinho na laje ou na varanda gourmet é uma coisa boa PRA TODO MUNDO. Significa que a roda está girando e que a economia está crescendo.

Quanto mais ela cresce, mais se arrecada em impostos e com mais dinheiro de impostos (se gerir direitinho e ninguém meter a mão), mais se pode investir em projetos sociais e aí, com esses projetos, mais gente melhora de vida e ainda mais gente pode comprar, viajar ou fazer churrasquinho e aí a economia segue crescendo, bem como a arrecadação e, por consequência, o alcance dos programas sociais e por aí vai…

Mas tem que gerir tudo isso com competência, independente de interesses partidários e sem roubalheira, senão a roda para, tipo agora.

Enfim, fui pra rua e o que eu vi foi uma mistureba de alguns clamando pela volta da ditadura (oi?!), de gente pedindo a saída da nossa presidenta e de muitas pessoas que, como eu, só queriam demonstrar sua insatisfação geral com o rumo que as coisas tomaram de uns anos pra cá.

Estamos dispersos agora, cada um com sua bandeira, mas o que todo mundo quer é um país melhor, não é?

Eu não acho que tirar a presidenta no berro é a solução dos nossos problemas, mas é importante que a gente continue se manifestando (pacificamente) pra cobrar transparência e resultados dos nossos representantes, porque assim fica claro que a gente não se contenta com roda estacionada.

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E pra terminar o post de segunda de uma forma mais doce, fica aqui a mesa de sobremesas da vó, porque com essa alegria a gente sempre pode contar, né?

Eu perdi essa fartura toda pra protestar, mas minha tia mandou fotinha da seleção de domingo.

Teve pudim, teve Glorinha, teve bolo sem cascão, teve morangos e manga, teve Romeu e Julieta, teve doce de leite, teve merengue e teve os incríveis feeegos em calda.

Os figos são os mais brasileiros, porque eles não desistem nunca :)

Aqui vai uma foto fofa da vó toda maravilhosa com a caneca de “Neta Honorária da Vó Ledinha”:

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Ela está sorrindo assim, porque fica toda orgulhosa em saber que tem tanta gente que curte as gordices dela e que gostaria de entrar com pedido de neta adotiva.