Não é make, mas é demais: Sherlock
Ontem eu entendi como algumas leitoras são obcecadas pelo Benedict Cumberbatch mesmo ele sendo tão feio:
Sherlock, a série britânica baseada nos livros de Sir Arthur Conan Doyle sobre o detetive Sherlock Holmes.
Benedict Cumberbatch interpreta o personagem principal e Martin Freeman (olá, tio do Frodo!) faz o papel do Dr. John Watson.
Até o momento, foram lançadas três temporadas, cada uma com 3 episódios de uma hora e meia.
Conheci pelo Netflix e por causa de algumas seguidoras do blog que já haviam me recomendado a série.
Sherlock é uma versão moderna do detetive mais famoso de todos os tempos.
No primeiro episódio, somos apresentados ao Dr. John Watson, um médico que foi atingido por uma bala enquanto servia o exército britânico na Guerra do Afeganistão.
Watson está deprimido, desempregado e não tem dinheiro para pagar o aluguel de um apartamento em Londres.
Durante um passeio, ele encontra um antigo amigo que diz conhecer um homem que procura alguém para dividir um apartamento no centro da cidade.
E quem é esse homem?
Sherlock Holmes!
Sherlock é um consultor especial da Scotland Yard chamado para investigar os casos mais difíceis e que parecem não ter solução.
Os outros detetives não gostam dele, porque ele é excêntrico, se acha a última bolachinha do pacote e diz coisas como…
Anderson, não fale em voz alta, você baixa o QI de toda a rua.
Mas ele pode.
Com apenas um olhar, Sherlock é capaz de deduzir a vida inteira de uma pessoa.
Ele faz isso ao conhecer Watson e o médico fica impressionado.
Os dois acabam virando colegas de apartamento e, como vocês já devem ter imaginado, viram colegas de trabalho, resolvendo todo tipo de crime.
O seriado é tão legal que meus sentimentos por Benedict Cumberbatch mudaram drasticamente.
Os olhos claros…
A voz…
O sotaque britânico…
FOGO.
NOS.
OVÁRIOS.
Eu fico até culpada de gostar tanto, porque parece que estou traindo meu marido (imaginário) e pai dos meus filhos (não nascidos), o Sherlock Holmes mais muso de todos os tempos e Homem de Ferro do meu coração, Sr. Robert Downey Jr.
Acho que se você já assiste e gosta de Elementary (produção americana sobre o mesmo tema) ou de programas como Law & Order e CSI, vai gostar muito de Sherlock, porque o estilo é parecido, mas a qualidade é infinitamente superior.
A estrutura de cada capítulo é similar ao de vários seriados policiais:
No início temos a apresentação do crime, seguida pela investigação e por fim, a solução.
Mesmo com uma hora e meia por episódio, a narrativa é rápida e cheia de informação. Não dá para desgrudar da tela!
O roteiro é super bem feito e a qualidade do elenco é excelente.
Johnny Lee Miller de Elementary que me perdoe, mas Benedict é infinitamente melhor no papel.
Seu Sherlock é menos previsível/canastrão e sua interação com o Dr. Watson de Martin Freeman é muito mais bem humorada e divertida.
Abaixo está o trailer da primeira temporada (legenda em português de Portugal):
Eu assisto pelo Netflix, mas também dá pra baixar as três temporadas de Sherlock na internet, em sites como eztv.it e afins.